Por Clínica Dias | Dr. Luís Fernando Dias | CRM 71.720 | Médico Responsável | Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Com o uso cada vez maior da tecnologia, os procedimentos estéticos têm evoluído em ritmo acelerado. É o caso da micropigmentação capilar, também conhecida como dermopigmentação do couro cabeludo, que disfarça rarefação ou ausência de cabelo, ou mesmo uma cicatriz local.
A calvície é um problema que atinge tanto homens quanto mulheres, interferindo muito na autoestima. O cabelo é muito mais do que uma moldura para o rosto.
Para minimizar os efeitos causados pela calvície, além do tratamento cirúrgico e dos inúmeros clínicos, a micropigmentação capilar aparece como uma boa opção, podendo ser feita isoladamente ou associada aos anteriores. Ela consiste em mimetizar o crescimento inicial do fio, com uma pequena marca puntiforme, e com isso, disfarçar a falta de cabelo, tendo um resultado final bastante satisfatório.
Neste procedimento, o profissional aplica um pigmento orgânico no couro cabeludo, delicadamente, reproduzindo um fio de cabelo em crescimento por meio de microagulhas.
Diferentemente da tatuagem, a micropigmentação atinge uma camada mais superficial da pele. A idéia é criar uma espécie de camuflagem, que não é definitiva (duração de 18 a 24 meses), fazendo com que pareça que a pessoa tenha mais cabelo, com efeito raspado ou aumento da densidade capilar.
São necessárias de duas a três sessões para se obter um resultado satisfatório.
Tanto homens como mulheres que sofrem com a calvície podem ser submetidos a esta técnica.
O procedimento é indicado para pacientes com diferentes graus de calvície para aumentar a densidade capilar (efeito densidade), ou para aqueles que apresentam grau muito avançado, não têm área doadora suficiente, e são acostumados a raspar o couro cabeludo (efeito raspado).
Após o procedimento, é fundamental aplicar xampus neutros e também protetor solar na parte que receber a micropigmentação. Durante o tratamento não frequentar sauna e banho de imersão, para melhor aderência do pigmento.
Presença de lesões ou feridas no couro cabeludo, seborréia importante, uso de anticoagulante ou diabetes podem contraindicar tal procedimento.