Por Elisa Luz e Souza
O Hospital e Maternidade de Assis – HMA, tem a missão de integrar seus colaboradores com a população levando sempre a informação e orientação para uma melhor qualidade de vida.
No mês de novembro, o mês escolhido para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata, batizado como novembro azul, não foi diferente.
Faz 20 anos que o índice de pessoas com esta doença vem crescendo consideravelmente. Conforme o INCA, órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil, foram confirmados mais de 60 mil casos em 2018. Se tornou uma doença comum, e por medo ou até mesmo preconceito, muitos homens preferem não buscar informações.
A próstata é uma glândula localizada na parte baixa do abdômen, que só o homem possui e o HMA com seu comprometimento com colaboradores, pacientes e comunidade, trabalhou durante todo o mês de novembro para que os homens pudessem ficar atentos à prevenção de doenças e aos cuidados com a saúde, sempre lembrando que a campanha é marcada por este período, mas os cuidados com a saúde devem existir durante o ano todo.
A prevenção, assim como em outros casos, é o caminho ideal. Ter hábitos saudáveis, alimentação balanceada, práticas de atividade física, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, não só diminui o risco do câncer, como também de várias outras doenças.
O médico urologista Dr. Gabriel Ferreira Gomes, explanou para a equipe masculina do hospital, os principais pontos da doença, reforçando que a detecção precoce possibilita melhor chance de tratamento; 90% podem ser curados, e os exames utilizados para investigar são simples e indolores. Resume-se no exame de toque e exame de PSA, que é um exame de sangue para medir a quantidade de proteína produzida pela próstata, sendo que níveis altos dessa proteína podem significar o câncer.
Em casos de câncer na família, os exames devem ser feitos a partir dos 45 anos. Se não tiver histórico familiar, a recomendação é que faça após os 50 anos.
Os fatores que podem aumentar o risco de ter a doença estão principalmente relacionados à idade, histórico familiar e alimentação.
“A população tem que se conscientizar de que o exame é simples. Tem que se despir do preconceito e começar a conversar bem aberto, porque o assunto é muito sério”, declarou Dr. Gabriel.
Muitos pacientes não apresentam sintomas; é uma doença com evolução silenciosa. Não fique em silêncio você também, acabar com o preconceito é primordial. Procure por um especialista, e garanta o seu bem-estar. Os homens também devem se cuidar!