“Na RTU Bipolar o procedimento é realizado com irrigação de soro fisiológico, reduzindo riscos e melhorando a recuperação”, ressalta Dr. Claudio.
Por Mayra Triveloni e Dr. Cláudio de Carvalho Villas Boas CRM 95.706
O coração e a próstata lideram o ranking de problemas que mais acometem o homem. A próstata é uma glândula que, com o passar da idade, costuma ser causa de problemas, dentre eles o câncer, a hiperplasia benigna (HBP) e a prostatite. A hiperplasia é a mais comum e pode produzir sintomas obstrutivos e irritativos urinários que pioram de maneira significativa a qualidade de vida.

E, atualmente, no Hospital Maternidade de Assis – HMA é possível tratar o problema de forma menos invasiva, com menos tempo de recuperação e menos sangramento. É o que revela o médico urologista Dr. Cláudio de Carvalho Villas Boas, em entrevista à Estilo Saúde desse mês.
De acordo com Dr. Cláudio, que é urologista pela Unicamp e membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia, a hiperplasia benigna de próstata é o crescimento anormal da glândula, causando problemas no fluxo urinário; a doença atinge cerca de 80% dos homens com mais de 50 anos. “São duas novas técnicas para tratar a doença, sendo a RTU-Bipolar (ressecção transuretral de próstata) e o chamado Green Laser (laser ‘luz verde’). Na RTU Bipolar o procedimento é realizado com irrigação de soro fisiológico, diminuindo sangramentos e tempo de recuperação. Através desta técnica também anulamos o risco de intoxicação hídrica, uma complicação temida principalmente em próstatas maiores”, ressalta Dr. Cláudio.
Sintomas
• Jato de urina muito fraco ou reduzido;
• Necessidade frequente de urinar, especialmente à noite;
• Dificuldade de iniciar a passagem da urina;
• Gotejamento;
• Necessidade de fazer força para manter o jato de urina.
“É importante ressaltar que a modalidade terapêutica a ser escolhida vai depender das condições do paciente, da intensidade dos sintomas e do impacto causado na qualidade de vida. O tratamento clínico também evoluiu muito nesses últimos anos, com medicamentos que reduzem a próstata e abrem o canal da urina, resolvendo aproximadamente 80% dos casos”, acrescenta Dr. Cláudio. Atualmente no Hospital Maternidade de Assis são realizadas cerca de 20 cirurgias todos os meses e há aproximadamente 12 anos o Dr. Cláudio Villas Boas opera no local.
“Aproveitamos o momento para ressaltar a importância da ampliação feita pela administração do HMA, a elevação no padrão de seu centro cirúrgico, bem como todos os cuidados em relação aos níveis de infecção, como a separação das áreas de limpeza de material, dentre outras melhorias… Mudança que só nos posiciona como um pólo regional de saúde”, finaliza Dr. Cláudio Villas Boas.