Por ES e Dr. Ricardo Gonzalez CRM 100595
Os tratamentos do câncer de mama não param de avançar, com novidades que prometem ser aliadas da medicina tanto no diagnóstico, quanto no tratamento da doença. O assunto foi abordado recentemente, na Onco Meeting 2018, evento realizado pelo Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, e que contou com a presença do médico mastologista Dr. Ricardo Gonzalez, que atende em Assis.
Segundo ele, durante o evento, que teve a participação de médicos de todo o país debatendo sobre a oncologia avançada, foram apresentadas três grandes novidades: a terapia alvo, ou imunoterapia, a análise genética e a análise tumoral. A terapia alvo tem aparecido na vanguarda do tratamento de diferentes tipos da doença com a promessa de minimizar os efeitos colaterais e aumentar a expectativa de vida após o diagnóstico, sendo direcionada para tipos específicos de tumor. Já a análise genética, ou painel genético da pessoa, chega como aliada na luta pela prevenção, pois permite que as pessoas tenham seus genes analisados tanto para se resguardar, quanto para definir um melhor tratamento em caso de câncer. E por último, a terceira novidade apresentada, a análise tumoral, mede a agressividade do tumor e revela como ele responde melhor ao tratamento e aos medicamentos.
Tratamento
Dr. Ricardo explica que a oncologia busca melhorar a qualidade de vida e sobrevida do paciente. “Estamos sempre tentando proporcionar que o paciente viva por mais tempo e da melhor maneira possível. Ele também revela que o tratamento do câncer de mama engloba um conjunto de ações, entre elas a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia e a hormonioterapia.
Como funciona
A cirurgia é feita para a retirada do tumor e o controle do processo de metástase (que faz o tumor se espalhar). Como a metástase no caso do câncer de mama é muito rápida, precisamos da ajuda da quimioterapia para tentar impedi-la e aumentar a expectativa de vida do paciente. Já a radioterapia é utilizada para o controle local, diminuindo as chances do câncer voltar. Por fim, a hormonioterapia ataca os tumores sensíveis aos hormônios femininos.